quarta-feira, 8 de julho de 2009

Não gosto de meias-palavras, de gente morna, nem de amar em silêncio. Aprendi que palavra é igual oração: tem que ser inteira, senão perde a força. E força não há de faltar porque - aqui dentro – eu carrego o meu mundo. Sou menina levada, sou criança crescida com contas para pagar.E eu amo. Amo igual criança. Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. A-M-O. Sem restrições. Sem medo. Sem frases cortadas. Sem censura. Quer me entender? Não precisa. Quer me fazer feliz? Me dê um chocolate, um bilhete, um brinde que você ganhou e não gostou, uma mentira bonita pra me fazer sonhar.

[Fernanda Mello]

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